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A vitamina D para crianças é uma vitamina crucial e mais de um estudo comprova isso. Segundo dois estudos, de Harvard Medical School e do Hospital Infantil de Ontário no Canadá, crianças com deficiência da vitamina são mais propensas a adoecerem.
O primeiro estudo envolveu 500 crianças, entre 5 e 9 anos, internadas na UTI do Hospital Infantil por 12 meses. Duas em cada cinco apresentavam deficiência de vitamina D, que eram as mais propensas a adoecerem e que ficavam mais tempo internadas.
No outro estudo, com 300 crianças e adolescentes de 11-15 anos gravemente doentes, 70% apresentava deficiência de vitamina D. Novamente, eram elas que tinham as doenças mais graves e que passavam por uma estadia mais longa.
Se essas informações ainda não demonstraram a importância da vitamina D na infância, prossiga com a leitura do artigo e saiba mais sobre a substância!
Veja o que você irá encontrar neste artigo:
“A vitamina D é essencial para o fortalecimento dos ossos, dos dentes e do sistema imunológico em geral.”
A vitamina D é uma vitamina integrante do grupo dos secosteroides solúveis em gordura, que aumentam a absorção intestinal de cálcio, magnésio e fosfato. Além disso, é responsável por vários outros efeitos biológicos.
Ela também é conhecida como 7-dehidrocolesterol ativado e tem uma grande importância na regulação da concentração de cálcio e fósforo. A vitamina pode ser encontrada em duas principais formas: a vitamina D3 e a vitamina D2.
A vitamina D3, também conhecida como colecalciferol, é produzida no organismo através da exposição da pele à luz do sol. Também pode ser consumida em alimentos de origem animal, como a gema do ovo e o leite, e em suplementos de vitamina D.
Em geral, é a forma que melhor equilibra os níveis da vitamina D no sangue e por mais tempo.
Já a vitamina D2, também conhecida como ergocalciferol, só pode ser encontrada em vegetais, fungos, alimentos fortificados e suplementos de vitamina D. E para que servem todas essas formas da vitamina?
A importância da vitamina D na infância pode ser vista principalmente nos ossos e dentes, pois aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino. Com a entrada deles facilitada, a formação dos ossos e dentes ocorre da melhor maneira.
O cálcio, que é matéria-prima para a formação de todos os ossos do corpo, tem grande participação nas renovações periódicas do esqueleto. Considerando que 90% da massa óssea é construída na infância e adolescência, o nutriente se torna fundamental.
Já o fósforo atua como um auxiliar do cálcio, mantendo a estrutura do corpo fortalecida durante a infância e o resto da vida.
A vitamina D também atua na manutenção do pâncreas, que é o órgão que produz a insulina. Sem o correto funcionamento dele, os níveis de glicose no sangue ficam desregulados.
A vitamina D apresenta efeitos imunomoduladores em cima das células do sistema imunológico, principalmente os linfócitos T. Além disso, atua na produção e ação de várias citocinas, proteínas que mediam as funções celulares em resposta a antígenos.
Basicamente, a vitamina é capaz de articular o sistema imune inato, oferecendo uma resposta mais rápida contra micro-organismos nocivos.
Como consequência dos efeitos imunomoduladores, a vitamina D acaba prevenindo e combatendo doenças autoimunes, como:
Ao regular a quantidade de cálcio e fósforo, a vitamina D atua na contração de todos os tipos de músculo, incluindo o do coração. Dessa forma, previne a pressão alta, o infarto e a aterosclerose.
A vitamina D é atuante no processo de formação dos músculos e chega a promover a força muscular. Dessa forma, é bastante útil na terceira idade, pois diminui o risco de queda entre os idosos.
Por fim, a vitamina D está presente na produção dos queratinócitos, as células responsáveis pela hidratação da pele. Dessa forma, a criança com boa quantidade da vitamina no sangue fica com uma pele bem mais macia.
Levando em conta para que serve a vitamina D infantil, é possível apontar os seguintes benefícios:
O valor adequado de vitamina D no sangue da criança é a partir de 20 ng/ml. Dessa forma, é constatada a deficiência de vitamina D na infância quando o exame 25-hidroxivitamina D identifica:
As principais causas para a deficiência são a falta de exposição solar adequada ou o baixo consumo de alimentos ricos em vitamina D. Além disso, problemas médicos também podem afetar a absorção da vitamina, como:
A carência da vitamina não traz sintomas específicos, mas é possível reconhecer os seguintes sinais:
Além disso, a falta de vitamina D aumenta as chances de desenvolvimento de doenças graves, como: raquitismo, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, artrite reumatoide e esclerose múltipla.
Não é apenas a deficiência que é um problema, o excesso de vitamina D também pode afetar a sua saúde. Geralmente, ele ocorre quando há o uso de suplementos em excesso, sem a indicação médica. Seus principais sintomas são:
O excesso de vitamina D pode levar ao enfraquecimento dos ossos e aumento dos níveis de cálcio no sangue. Isso acaba causando o desenvolvimento das pedras nos rins e a arritmia cardíaca.
A vitamina D para crianças não pode ser consumida por aquelas com menos de 3 meses. A partir de 3 a 12 meses, é possível o consumo, que aumenta a partir de 1 ano até 12. Depois, a dosagem de vitamina D aumenta mais uma vez após 12 anos.
A dosagem de vitamina D diária varia conforme a idade e a fase da vida da criança. Além disso, é levado em conta se ela faz parte de algum grupo de risco, o que pode aumentar a dosagem:
E como você pode obter a vitamina D para crianças?
A principal fonte de vitamina D é natural, sendo produzida na pele através da exposição aos raios solares. O indicado é que a criança de pele clara fique por, ao menos, 15 minutos do dia no sol da manhã. As de pele morena ou negra, pelo menos 30 minutos.
Os braços e pernas devem ficar expostos sem protetor solar até as 10 horas da manhã ou após as 15 horas da tarde.
Há também alimentos ricos em vitamina D que podem aumentar a presença do nutriente no seu organismo. Alguns exemplos são:
Suplementos de Vitamina D
Os suplementos de vitamina D só devem ser consumidos quando os níveis da vitamina no sangue estiverem abaixo do normal. Basicamente, apenas quando houver deficiência grave e o consumo deve ser orientado por um profissional.
Em geral, os suplementos são contraindicados para crianças menores de 4 anos. Também não são recomendados para aquelas com hipersensibilidade ao colecalciferol, ergocalciferol, metabólitos da vitamina D ou aos componentes da fórmula.
Por fim, também não devem ser ingeridos por pacientes que apresentam hipervitaminose D, hipercalcemia ou osteodistrofia renal com hiperfosfatemia. Em outros casos, é possível utilizar do suplemento com a devida orientação médica.
A vitamina D é essencial para a formação da criança, pois contribui para o correto funcionamento dos ossos, dentes e sistemas imunológico e cardiovascular. Sua deficiência pode causar sérios problemas no curto e longo prazo.
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